Esse mês um vídeo institucional do programa de alargamento da União Européia causou rebuliço na comunidade internacional e acabou sendo retirado do ar por ter sido considerado racista e xenofóbico.
O vídeo é provocativo e repleto de simbologias: uma mulher branca vestida de Beatrix Kiddo (personagem principal do filme norte americano Kill Bill) representando a União Européia é ameaçada por três "vilões", um lutador de kung fu chinês, um indiano praticante de kalaripayattu e um capoeirista negro brasileiro.
"Vilões" que ameaçam a Europa |
Na sequência, ao se ver cercada, a mulher se multiplica ao redor de seus oponentes, formando um círculo com 12 clones (o círculo com 12 estrelas é o símbolo da União Européia), neutralizando os agressores que se sentam como se fossem conversar civilizadamente e resolver suas diferenças de forma pacífica.
Em seguida os "vilões" desaparecem e o vídeo finaliza com a frase The more we are, the stronger we are, que literalmente quer dizer "quantos mais formos, mais forte seremos".
Para muitos o vídeo é uma clara alusão ao fato de que a União Européia se sente ameaçada pelos BRICs, sigla utilizada para identificar o bloco econômico e político formado pelo Brasil, a Rússia, a China, a Índia e a África do Sul.
Assim que foi ao ar, o vídeo gerou uma reação imediata de internautas e da mídia internacional, que acusaram o vídeo de ser incoerente, promover o racismo, a xenofobia e a estereotipagem de países.
De acordo com Stefano Sannino, diretor do programa de expansão da União Européia, o vídeo não teve a intenção de ser racista, mas foi inspirado em filmes e vídeo games de artes maciais para atrair a atenção de jovens entre 16 e 24 anos para a importância das políticas da União Européia. Sannino, emitiu uma esclarecimento e um pedido de desculpas público acerca do assunto, confira aqui.
Confira o vídeo:
Fonte: União Européia, Gazeta Web
É típico dos países ocidentais culparem outros povos por sua própria incompetência. O velho chavão dos povos subdesenvolvidos é sempre ressuscitado nestas horas de pânico naquela região do Planeta. Parece que eles nunca aprendem, pois essa prática é recorrente.
ResponderExcluirParabéns Ju pelo blog. Está muito bom!