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quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Concurso Silvio Romero de Monografias sobre o Folclore e Cultura Popular


Estão abertas até 2 de setembro as inscrições para o Concurso Sílvio Romero de Monografias sobre o Folclore e Cultura Popular para o ano de 2011. O prêmio é concedido, anualmente, desde 1959, pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional do Ministério da Cultura (Iphan/MinC), por meio do Centro Nacional de Folclore e Cultura Popular (CNFCP) e visa ampliar os estudos sobre o folclore e a cultura brasileira, com ênfase na atualização da produção de conhecimentos no país.

As inscrições podem ser feitas até às 18h do dia 2 de setembro e são realizadas mediante a entrega das monografias no endereço do Centro Nacional de Folclore e Cultura Popular (Rua do Catete, 179, Rio de Janeiro, CEP. 22.220.000) ou remetidas por correio ao mesmo endereço, sob registro, até a data indicada, sendo o carimbo de postagem o comprovante do prazo. Serão concedidos prêmios de R$ 13 mil e R$ 10 mil aos candidatos classificados em primeiro e segundo lugares, respectivamente.

As monografias concorrentes deverão ser inéditas e ter por objeto temas do campo de estudos da cultura popular e do folclore brasileiros. A análise dos trabalhos concorrentes terá por base os seguintes critérios: contribuição ao aprofundamento e à renovação dos estudos de folclore e cultura popular; originalidade do tema e/ou abordagem; domínio de bibliografia  especializada; consistência na argumentação e clareza na apresentação dos resultados; fundamentação teórica, quadro de referência conceitual e metodologia empregada; e desenvolvimento do trabalho com base em pesquisa de campo e/ou bibliográfica. O trabalho poderá ser individual ou de equipe, e cada autor só poderá concorrer com uma única monografia.



Informações
Centro Nacional de Folclore e Cultura Popular
Setor de Pesquisa
Rua do Catete, 179 – Catete
Rio de Janeiro - RJ  22.220-000
(21) 2285-0441 / 2285-0891, ramais 214 e 215



Sílvio Romero
Sílvio Vasconcelos da Silveira Ramos Romero (Lagarto, Sergipe, 21 de abril de 1851 — 18 de junho de 1914) foi crítico literário, ensaísta, poeta, filósofo, professor e político brasileiro. Cursou a Faculdade de Direito do Recife, entre 1868 e 1873. Na década de 1870 colaborou, como crítico literário, em vários periódicos pernambucanos e cariocas. Em 1875, foi eleito deputado provincial por Estância, em Sergipe.

Como resultado de pesquisas sobre o folclore brasileiro escreveu "O elemento popular na literatura do Brasil" e "Cantos populares do Brasil", tendo realizado para este, em 1883, uma viagem para Lisboa a fim de publicizá-lo.

Seu primeiro livro de poesia, "Cantos do fim do século", foi publicado em 1878. Sua poesia vincula-se à terceira geração do Romantismo, influenciada pela obra de Victor Hugo.

Em 1879 mudou-se para o Rio de Janeiro, tendo lecionado Filosofia no Colégio Pedro II entre 1881 e 1910. Em 1891 produziu artigos sobre ensino para o jornal carioca "Diário de Notícias", dirigido por Rui Barbosa. No mesmo ano, foi nomeado membro do Conselho de Instrução Superior por Benjamim Constant.

Foi um dos primeiros pensadores a se interessar por Antônio Conselheiro, o qual via como missionário vulgar que agregara em torno de si fanáticos depredadores. Seu amigo Euclides da Cunha, tendo sido enviado para Canudos, foi responsável pelo esclarecimento dos fatos ainda nebulosos para muitos intelectuais da época.

Entre 1900 e 1902 foi deputado federal pelo Partido Republicano, trabalhando na comissão encarregada de rever o Código Civil na função de relator-geral. De 1911 a 1912  residiu em Juiz de Fora, Minas Gerais, participando da vida intelectual da cidade, publicando poemas e outros escritos nos jornais locais, prefaciando livros, ministrando aulas no ensino superior e proferindo discursos.

Sobre o CNFCP

Instituição vinculada ao Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - Iphan, do Ministério da Cultura, o Centro Nacional de Folclore e Cultura Popular é responsável por promover ações que busquem, por meio de pesquisa e documentação, conhecer as realidades específicas em que ocorrem as mais diversas expressões do fazer brasileiro, procurando acompanhar as constantes transformações por que passam, bem como apoiar e difundir os processos culturais populares, propondo e conduzindo ações para sua valorização e difusão.

Fonte: Iphan

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